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28/11/2011

Vestibular



Cursinhos pedem anulação de questão de matemática da Fuvest

A prova da primeira fase da FUVEST deste domingo, 27 de novembro
A prova da primeira fase da FUVEST deste domingo, 27 de novembro

Com abstenção que chegou a 9,95%, o que equivale a 14.621 candidatos ausentes, a prova da primeira fase da FUVEST deste domingo, 27 de novembro, foi cercada de polêmicas.

Uma questão de matemática da prova, deve ser anulada, segundo os professores dos cursinhos Anglo, Etapa e Objetivo.

Para Gregorio Krikorian, do Objetivo, o enunciado da questão 62, de geometria, impede a escolha de uma das alternativas apresentadas ao candidato. "Usando os dados do enunciado, o candidato conclui que o polígono não pode ser nem convexo nem ter seis lados, por isso não há resposta", afirmou.

"Há um erro conceitual na elaboração da questão, que é matematicamente inconsistente", concorda o professor de matemática do Anglo, Glenn van Amson. Ele pondera ainda que, como seria uma questão fácil, se o enunciado estivesse correto, muitos alunos devem ter perdido bastante tempo refazendo os cálculos em busca de uma das respostas.

A prova de física teve duas questões que também podem gerar anulação, na avaliação do professor do Objetivo Ricardo Helou Doca.

A de número 81 exigia que o aluno utilizasse a fórmula do coeficiente de restituição, porém a que foi apresentada pela Fuvest, diz, estava errada. "Os alunos que conheciam e usaram a fórmula correta não encontraram nenhuma alternativa", explica. "Foi um erro crasso, que poucos amadores cometem."

Outra questão que gerou polêmica é a 89. A resposta correta apontada pelo gabarito é a alternativa A, mas pode haver outra solução --contemplada pela letra E-- se considerado que um dos desenhos pode representar tanto um campo elétrico como um campo magnético.
   
De acordo com os professores, as questões de história, geografia e inglês foram consideradas mais fáceis do que aquelas da prova do ano passado. As de geografia, ressaltam, destacaram-se pela quantidade de recursos gráficos, mapas, imagens e símbolos.

"Geografia mesclou temas tradicionais com assuntos atuais, como xenofobia, Código Florestal e terremoto do Japão", afirma Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante.

Para Luis Ricardo Arruda de Andrade, coordenador do Anglo, as provas apresentaram dificuldade média, "como se espera de uma primeira fase". As exceções, na sua avaliação, foram as provas de física e literatura, consideradas difíceis.

Já para o coordenador do cursinho Etapa, Edmilson Motta, matemática e física foram as mais difíceis. Para ele, essa última foi uma prova tradicional, "descontextualizada".

Tasinafo também aponta essas duas provas como as que devem ter "assustado" mais os alunos, não por estarem mais difíceis do que o normal, mas por serem mais exigentes.

 

Fonte: Folha.com

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