Enem será forma de ingresso em 12 federais. Veja

Fonte: Fovest/Folha Online

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgou o simulado do novo exame.

O Simulado traz o gabarito de 40 questões, dez de cada área da prova - Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias.

Veja abaixo as questões do simulado do Novo Enem divulgadas pelo Inep:

Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e suas tecnologias
Linguagens, códigos e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias

Faça o download dos mesmos quatro arquivos compactados aqui.

Este ano, o Enem será realizado nos dias 3 e 4 de outubro, em 1.619 municípios e contará com, além da redação, 180 questões.

Confira algumas dicas para uma boa redação no Enem no vídeo:

O Novo Enem

Para o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, a principal novidade do exame é o maior grau de dificuldade das questões e a nova forma de correção da prova, chamada TRI (Teoria de Resposta ao Item). As questões apresentarão pontuações diferentes, de acordo com o grau de dificuldade e com o chamado grau de discriminação, que, segundo Fernandes, define a capacidade que a questão apresenta de separar os alunos mais preparados.

Além disso, um programa de computador medirá a quantidade de acertos ao acaso, ou seja, se o aluno acertou muitas questões apenas chutando.

Além de obrigatório para os que desejam concorrer a uma bolsa do ProUni (Programa Universidade para Todos), do governo federal, o Novo Enem servirá como forma de ingresso em universidades federais.

Ir mal no exame pode fazer o estudante ser eliminado do vestibular de sete das 12 federais que aderiram ao vestibular unificado proposto pelo MEC: quatro instituições de Minas Gerais (UFU, Unifei, Ufop e UFJF), duas do Rio de Janeiro (UFRJ e UFF) e uma do Espírito Santo (Ufes).

Nessas universidades, que possuem as próprias segundas fases, o desempenho na prova será classificatório, podendo ocorrer uma situação inusitada: o candidato terá de se inscrever na segunda fase, geralmente a partir de agosto, sem saber se tem nota suficiente para ir à próxima etapa, já que os resultados do Enem saem em dezembro (para as universidades) e janeiro (para os alunos).

Até lá, estuda-se a possibilidade de serem convocados para a segunda fase um número de candidatos equivalente a quatro vezes o total de vagas. Assim, se um instituto oferece 50 vagas, serão chamados para a etapa final os 200 candidatos mais bem colocados no Enem.

Já nas cinco federais que unirão o Enem à segunda fase - UFMS (MS), Unifesp e UFSCar (SP), UFSJ (MG) e UFPE (PE) -, o desempenho no exame fará grande diferença para a nota total no vestibular, mas não eliminará ninguém.

A Unifesp definiu que a nota da prova valerá um terço do vestibular para sete cursos que estão entre os mais concorridos, como medicina e enfermagem. Para outros 19 cursos, o Enem servirá como seleção única.

Na UFSJ, o candidato pode optar por substituir a prova de conhecimentos gerais, que vale 25% do vestibular, pelo Enem. A universidade terá segunda fase para 90% das vagas, nas restantes, o exame será a única forma de seleção.

Na UFPE, a prova objetiva do Enem valerá 45% da nota final. Já na UFMS, o exame substituirá a primeira fase, mas todos os candidatos serão convocados para a segunda etapa.

Na UFSCar, por sua vez, a nota final será composta 50% pelo Enem e 50% pelas provas próprias. As inscrições para a segunda etapa ocorrem em setembro, antes do Enem, que acontece em outubro. Todos os candidatos deverão se inscrever e realizar as duas provas.

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